quinta-feira, 4 de julho de 2013

Explicações, explicações!

Bom, não vou ficar explicando muito essa doideira da chamada 127 da CAPES para Portugal, UK e depois EUA. Vou explicar o que significa cada coisa em geral, ok? Hoje sem dramas. HAHAHAHAHAHA.

Histórico escolar:
Bom, primeiramente você precisa do seu histórico escolar, que pode ser emitido pela escolaridade da sua universidade, aquele departamento responsável pela documentação em geral, ou pode ser emitido pela internet. Isso vai depender do seu coordenador institucional. Você vai anexar esse histórico lá no site do ciência sem fronteiras.

Comprovante de iniciação científica:
Esse comprovante você vai pedir ou ao seu orientador ou no departamento responsável pela sua iniciação científica. Aí vai depender da sua universidade.

Coordenador institucional:
É aquele do departamento de relações internacionais responsável por te dar informações sobre o intercâmbio e também responsável por te aprovar na primeira etapa.

ToA (Terms of Appointment):
Carta da universidade americana. Nela tem todas as informações que você vai precisar. Tudo mesmo: alojamento, alimentação, regras, coisas que você deve fazer antes de sair do Brasil, depois que chegar nos EUA. Ela é bem extensa, umas 14 páginas ou mais.

Visa Day:
Dia de tirar o visto, yay! Organizado pelo IIE, os estudantes  vão até a embaixada americana tirar seus vistos. As cidades que têm embaixada são: Recife (opa!), São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Alguns alunos não participam do visa day e têm que pagar umas taxas a mais. Meu visa day está marcado para o dia 7 e 8 de agosto, depois disso eu posto algo explicando direitinho como foi.

CAPES ou CNPq:
Órgão do Brasil que vai pagar todas as despesas. Recebemos vários auxílios: auxílio material didático, auxílio instalação, auxílio deslocamento e a bolsa.


Qualquer dúvida entre em contato! J

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A espera

Agora que eu passei em tudo na Universidade (e continuo blocada*!), estou esperando pelo meu ToA. O ToA é um termo de aceite da universidade estrangeira. Ok, vamos “começar do começo” hahahaha...

Quando você faz a inscrição pelo site do Ciência Sem Fronteiras (vou começar a chamar de CsF, facilita muito nossa vida de internauta, gente), você coloca seus dados e seu histórico da universidade brasileira. A partir disso, seu coordenador institucional (ou seja, da sua universidade, aqui você ainda não tem nenhuma ligação com a CAPES e nem com o CNPq) te indica para a CAPES e/ou no CNPq. Como assim? Ele vai avaliar suas notas, se você tem iniciação científica, se seu histórico é bom, enfim, se você é um aluno de excelência e vai te aprovar ou não. Depois de aprovado nessa etada, yay! A CAPES e no CNPq, dois órgãos públicos, vão buscar sua nota do ENEM e te classificam com base nela. Ué? ENEM? Sim, infelizmente é esse método que eles usam para te classificar. Não me perguntem por que, tenho meus palpites, mas ainda assim não acho válido.

Agora começa a dor de cabeça.

Normalmente, depois dessa etapa você está praticamente dentro, porque o CNPq e a CAPES te indicam para o instituto responsável por te alocar na universidade estrangeira e sempre arrumam um jeitinho de você ir.

Mas como tudo nessa minha vida é complicado, hahahaha, comigo foi bem diferente. Começou por todo aquele blábláblá de que eu era uma aluna de excelência e de que poderia escolher outro lugar para ir. Eu escolhi Reino Unido! Meu sonho? Claro! Sempre quis falar daquele jeitinho que só o inglês sabe falar, ou até mesmo aquele sotaque escocês bonitinho, ruivos, frio, coisas que me lembrasse ao passado, lugares históricos, etc. Mas como essa vida insiste em me deixar maluca, não pude ir pelo fato do visto precisar da prova do IELTS e eu não tinha tempo e muito menos grana para fazer aquela prova tão em cima da hora. Então a CAPES resolveu nos dar uma terceira chance!

“Vamos pros Estados Unidos, galerinha?”

Quando eu vi esse e-mail quase caí para trás. Como assim eu não ia mais pro Reino Unido? Eu já estava aqui sonhando, fazendo planos, já conhecia o mapa até de cabeça pra baixo. Já sabia até como andar pelo metrô!

Ok, então, vamos pros Estados Unidos.

Em nenhum momento eu fiquei ansiosa, com vontade de ir. Não tive o menor interesse em pesquisar sobre nenhum canto dos Estados Unidos. Minto, até pesquisei. Vi uma universidade em Chicago pela qual me interessei. Claro, ela foi a que mais aprovou alunos do CsF, mas não eu. Quando preenchi o formulário (chamado de application) do instituto americano responsável por me alocar na universidade americana, até coloquei uns courses dessa universidade que eu queria. Mas e aí? Aí que nada!

Então as pessoas começaram a receber seus ToA’s, e aquela ansiedade começou a mexer por dentro de mim. Para onde eu vou? Com quem vou? Lá é frio? Calor? Tem feijão (minha maior preocupação)?
Todo dia eu acordo e vejo meu e-mail. Sonho abrindo meu e-mail. Até abro, às vezes, no meio do sono. 

Mas não encontro nada. Sempre nada.


Será que hoje vai?

*blocada = Não reprovou nenhuma cadeira na universidade.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Eu em algum canto, por enquanto

Bom, não sei exatamente quem sou, de onde vim, para onde vou, com quem vou, o que será da minha vida. Ó, vida ingrata, que me maltrata... Ok, deixemos meus bons dramas de lado e comecemos a explicar os porquês do blog.

Meu nome é Bianca, tenho dezenove anos e no momento estou à espera da minha carta de aceite da universidade americana para saber em qual cidade e em qual universidade estudarei. Sou recifense, mas estudo em Caruaru, uma cidade do interior de Pernambuco, estudo na Universidade de Pernambuco, estou cursando bacharelado em Sistemas de Informação (muito provavelmente você nem deve saber o que é, mas só pelo nome acha que é algum curso difícil e faz uma cara de espanto quando digo o que estudo, hahahaha).

Inicialmente me inscrevi para a chamada 127 para Portugal por não ter feito o TOEFL nem o IELTS e essas duas provas necessárias para quem queria se inscrever em algum edital que necessitasse da proficiência em inglês. Nessa época, eu não fazia ideia do que eram essas provas e descobri tudo sobre ambas em uns dois meses. Claro, não deu tempo de me preparar. E olha, não basta apenas ser mais ou menos no inglês, como sou, você tem que se garantir e, o mais importante, saber controlar o seu tempo, mas sou bem descontrolada em relação a isso, hahaha, deixemos isso para um post posterior. Em janeiro eu estava sonhando em poder viajar por terras europeias, estudar numa universidade legal portuguesa, conhecer pessoas e conhecer Londres, uma cidade que sempre tive vontade de ir. Então tudo mudou, num certo dia de chuva, numa noite solitária... Recebi um e-mail da CAPES dizendo que tudo mudou, que eu tinha excelência e que poderia escolher entre algum outro país para mudar minha candidatura. Gente? Claro que eu pulei, chorei, sambei (rs, não sei sambar, mas ok), jurando que iria para o Reino Unido...

Até que eu recebo outro e-mail em meados de maio. Sim, um e-mail falando que meu sonho tinha acabado e que eu iria para a terra de Obama. Que não tinha mais Londres, não tinha mais Glastonbury, não tinha mais Neil Gaiman, não tinha mais cidades fofas inglesas, não tinha mais chá (hahaha, drama, ok).

Então tá, né? Vamos lá, aprender e melhorar o meu inglês nos Estados Unidos da América. Aceitei o que a CAPES me propôs e enviei meus documentos para o IIE e esperei. Esperei, esperei e ainda estou esperando meu ToA!


Depois eu explico cada sigla, bem direitinho. Por enquanto, é isso. Beijos, beijos.